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Se o dicionário nos permite tantas variáveis do termo comunicação, por que somos apresentados todos os dias as mais variadas formas do mesmo modelo de se comunicar? Um modelo que tem por princípio a falta de censo crítico e a inercia de quem vê e a permanência desse cenário. E nesse princípio se constrói, destrói o que e quem houver pela frente e se fortalece. Questionamos, quem disse que nós, público, somos de alguma forma incapazes ou estáticos, quem disse que nós, comunicadores, não podemos fazer diferente, quem disse que nós, todos, não podemos ser um só, ser um, ser outro, sermos quem quisermos ser e gritar para o mundo o que temos de bom para oferecer.\\Com o perdão do trocadilho, mas é possível fazer da comunicação ação. É possível democratizar o conhecimento, qualificar, debater, criar, fazer. É possível olhar as vidas de todos os ângulos, mostrar cada vida pelo seu próprio ângulo. É possível abraçar ideias e pessoas, mostrar histórias e viver histórias. É possível construir e desconstruir, evoluir. É possível realizar sonhos e incentivar os sonhos dos outros. É possível uma comunicação sobre a vida real, sobre trocas de experiências. É possível uma comunicação que eduque e aprenda em conjunto. \\Acreditamos que é possível e que é só o começo.